Rede brasileira de repositórios digitais
A criação de uma rede de repositórios digitais é uma das diversas iniciativas do Ibict em prol do fortalecimento da Ciência Aberta no Brasil. Com o objetivo de descentralizar, ampliar e otimizar a disseminação de boas práticas na criação de repositórios institucionais, o instituto fomentou a formação de uma rede colaborativa com atuação coordenada nas cinco regiões do país.
Em 2014, foi criada a Rede Brasileira de Repositórios Institucionais de Publicações Científicas em Acesso Aberto (RIAA). Com o avanço das práticas de Ciência Aberta e o surgimento de repositórios voltados à preservação e disseminação de dados de pesquisa, tornou-se necessário ampliar o escopo da rede. Assim, em 2022, a RIAA passou a se chamar Rede Brasileira de Repositórios Digitais (RBRD). A mudança de nomenclatura foi motivada pela necessidade de incluir os repositórios de dados de pesquisa, que não estavam contemplados na concepção original da rede.
Com esse novo direcionamento, os coordenadores regionais, em parceria com representantes do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict), reformularam o nome da rede para que ela abarcasse diferentes tipologias de repositórios, tanto de publicações quanto de dados científicos.
A inclusão dos repositórios de dados de pesquisa marcou um avanço significativo para a rede. A partir dessa expansão, foi criado o Núcleo de Dados de Pesquisa (NDP), com a missão de coordenar ações regionais voltadas à abertura e ao compartilhamento de dados científicos, promovendo a ampliação e o fortalecimento dos repositórios de dados no Brasil.
Núcleo de Dados de Pesquisa (NDP)
O Núcleo de Dados de Pesquisa (NDP) conta com o apoio da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) e do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Seu lançamento oficial ocorreu durante o II Encontro da Rede Brasileira de Repositórios, realizado em agosto de 2024, na Fundação Getulio Vargas, no Rio de Janeiro.
A estrutura de governança do NDP segue um modelo semelhante ao adotado pela Rede Brasileira de Repositórios Digitais (RBRD). Cada região do país conta com um(a) representante regional, responsável por coordenar as ações locais voltadas à promoção e ampliação dos repositórios de dados de pesquisa. A nível nacional, uma coordenadora supervisiona o desenvolvimento das atividades nas diferentes regiões, além de definir estratégias e diretrizes que assegurem o bom funcionamento e o sucesso do Núcleo.
Estrutura em Sub-redes Regionais
A RBRD é composta por cinco sub-redes regionais:
Cada sub-rede opera de forma autônoma, com liberdade para definir seu regimento interno e desenvolver ações específicas para promover os princípios da Ciência Aberta em sua região.
Papel do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (Ibict)
O Ibict atua como articulador nacional, sendo responsável por disseminar entre as sub-redes:
Essa estrutura colaborativa e descentralizada contribui diretamente para a expansão e consolidação da Ciência Aberta no Brasil.