A criação de uma rede de repositórios digitais é uma das inúmeras iniciativas adotadas pelo Ibict em prol do fortalecimento da Ciência Aberta no Brasil. Com o intuito de descentralizar, ampliar e otimizar a disseminação de boas práticas para a criação de repositórios institucionais, o instituto promoveu a criação de uma rede de colaboração que pudesse funcionar de maneira coordenada nas cinco regiões do país.
Desse modo, institui-se em 2014 a Rede Brasileira de Repositórios Institucionais de Publicações Científicas em Acesso Aberto (RIAA), que em 2022 passou-se a chamar de Rede Brasileira de Repositórios Digitais (RBRD). Essa alteração na nomenclatura foi impulsionada pelo surgimento dos repositórios de dados de pesquisa, os quais ainda não estavam abarcados quando a rede foi criada. Portanto, com o objetivo de dar apoio para os repositórios de publicações e também para os repositórios de dados de pesquisa, os coordenadores das regionais em conjunto com os representantes do Ibict modificaram o nome da rede para que esta englobasse todas as tipologias de repositórios.
A RBRD é constituída por outras cinco sub redes, sendo elas: Rede Norte, Rede Sul, Rede Sudeste, Rede Nordeste e Rede Centro-Oeste. As sub-redes são independentes entre si, logo, cada regional tem autonomia para definir o seu regimento interno e também quais ações realizar em prol da disseminação dos preceitos da Ciência Aberta naquela região, corroborando na prática com o conceito de rede de Castells (1999). O Ibict é o responsável por disseminar para as sub-redes as boas práticas e as recomendações internacionais para a implementação, manutenção e compartilhamento de documentos científicos na web.